A Google vai começar a dar capacidades de IA generativa ao seu Assistente, o que já implicou despedimentos na equipa responsável pelo seu desenvolvimento.
Segundo um e-mail assinado por Peeyush Ranjan (vice-presidente da Google) e Duke Dukellis (director de produto) a que o site Axios teve acesso, será «eliminado um pequeno número de cargos» nesta equipa. Este site fala em «dezenas» [dozens] de postos eliminados.
Este e-mail (que pode ser lido, na íntegra, aqui) também detalha a reorganização que a Google vai fazer nas equipas trabalham em projectos ligados ao Assistente, além de justificar a integração de capacidades de IA neste recurso.
«Ouvimos o feedback das pessoas: querem uma tecnologia de assistência e de conversação que possa melhorar as suas vidas. Vimos o grande potencial da IA generativa e há uma enorme oportunidade de explorar o que seria um Assistente alimentado pela mais recente tecnologia LLM [modelos de linguagem]», dizem Peeyush Ranjan e Duke Dukellis.
Esta era uma decisão natural da Google: a empresa já tem uma plataforma de IA concorrente do ChatGPT, o Bard (que recentemente chegou a Portugal), pelo que seria natural aplicar esta tecnologia ao seu Assistente digital.
Para já, ainda não se sabem pormenores sobre como o Assistente Google vai usar IA generativa (provavelmente vai funcionar como se fosse um Bard com voz) e quando é que vamos poder usar este recurso nos smartphones.