Cinco responsáveis por uma plataforma de streaming ilegal que se dedicava a transmitir jogos da Premier League (o principal campeonato de futebol inglês) foram condenados a um total de trinta anos e sete meses de prisão.
A notícia foi avançada pela própria Premier League e, segundo a mesma fonte, trata-se da «maior acusação de sempre contra uma rede se streaming ilegal». A sentença foi lida tribunal de Chesterfield e os responsáveis foram condenados por fraude e lavagem de dinheiro.
Em cinco anos, os cinco responsáveis por este esquema ilegal fizeram «mais de sete milhões de libras», cerca de oito milhões de euros, diz a Premier League. Ao todo, havia mais de cinquenta mil clientes e trinta “funcionários” que ajudam os responsáveis a vender streams e a manter a rede pirata activa.
Além de jogos de futebol da liga inglesa, a platforma dava ainda acesso a «centenas de canais de todo o mundo», assim como a «milhares de filmes e séries de TV».
O “cérebro” desta operação, Mark Gould, foi quem teve a pena mais pesada: onze anos de prisão. Nas investigações feitas pelas autoridades, foram ainda identificados mais crimes: outro dos acusados, Christopher Felvus, foi ainda condenado por ter «imagens indecentes de crianças» na sua posse.