A CUF, juntamente com o Hospital da Luz, os Lusíadas, a Fundação Champalimaud e o Curry Cabral, faz parte do “clube” de hospitais que têm um robot-cirurgião Da Vinci no bloco operatório – neste caso, a versão Xi, cujo valor está próximo dos dois milhões de euros.
Foi este o sistema que CUF Porto começou a usar recentemente para fazer «cirurgias robótica» nas especialidades de «urologia, ginecologia e cirurgia geral».
Criado pela Intuitive Surgical em 2000, a primeira unidade em Portugal foi instalada no Hospital da Luz (Lisboa) em 2010. Até agora, havia quatro destes robots a operar no País: Luz Arrábida, Fundação Champalimaud (2016), Curry Cabral (2019) e Lusíadas (2021).

No Porto, há, assim, dois hospitais com um sistema Da Vinci – o outro é o Luz Arrábida. Contudo, nesta unidade de saúde, o modelo é diferente do adquirido pela CUF: um Da Vinci Si HD.
Segundo a CUF Porto, este robot cirurgião oferece uma «maior precisão, flexibilidade e controlo de movimentos cirúrgicos», o que faz com que o paciente tenha «menos dor no pós-operatório, uma recuperação mais rápida e cicatrizes mais pequenas».
Rui Prisco, coordenador de urologia deste hospital, destaca ainda o facto de o Da Vinci Xi conseguir apresentar aos médicos uma «imagem tridimensional de alta definição» que pode ser «ampliada» – isto dá a possibilidade, aos cirurgiões, de «ver o que antes era difícil ou até impossível».
O facto de ser usado um robot, «aumenta a precisão dos movimentos do cirurgião e a estabilidade dos instrumentos no campo operatório, filtrando o tremor natural do cirurgião». No futuro, o objectivo do hospital é alargar o âmbito do robot às áreas de «cirurgia cardíaca e cirurgia torácica», conclui Rui Prisco.