Em 2019, a administração Norte-americana, na altura liderada por Donald Trump, aplicou um conjunto de sanções, através do Departamento Norte Americano do Comércio, que impedia o acesso a tecnologias e patentes americanas por parte de algumas empresas chinesas, nomeadamente a Huawei, aquela que tem sido mais prejudicada.
Desde o início das sanções, que a impediram de utilizar processadores 5G, de fabricar os seus próprios processadores, e de usar os serviços Google, fizeram com que a sua receita fiscal em 2021 caísse para um terço do habitual. Aparentemente a Huawei poderá receber novas restrições, que tornarão a sua operação, em termos de fabrico e venda de smartphones e de equipamentos de rede impossíveis de manter.
Segundo dados revelados pela agência Reuters, a Huawei poderá passar a ser impedida de usar processadores com tecnologia 4G, como utiliza actualmente nos seus equipamentos das séries P e Mate, bem como de controladores WiFi 6, WiFi 7 e qualquer outra tecnologia que esteja associada a inteligência artificial, computação avançada e computação na cloud.
Como se não bastasse, também o governo japonês e o dos países baixos se juntaram ao dos EUA na proibição de exportação de equipamento tecnológico que utilize material semicondutor criado por processo de fabrico mais avançado que 14 nanómetros (em alguns casos 16 nm) a empresas Chinesas. Estas potenciais novas medidas ainda não foram confirmadas pelas autoridades norte-americanas.