Conforme tínhamos noticiado anteriormente, a Bullitt oficializou, durante o CES 2023, em Las Vegas, o seu novo serviço de comunicação de mensagens por satélite, de duas vias, e revelou que será a Motorola o primeiro fabricante a tirar partido deste serviço, com o lançamento da nova geração do Motorola Defy.
Designado de Bullitt Satellite Connect, este serviço pretende garantir, a todos aqueles que vivam ou estejam a percorrer locais sem cobertura de rede móvel, que possam estar sempre contactáveis, através de um serviço de envio e recepção de mensagens escritas, através de um serviço de satélites de baixa órbita, geridos pela Skylo. Este serviço demorou dois anos até estar totalmente operacional.
O primeiro equipamento a tirar partido desta tecnologia, será o futuro Motorola Defy, que chega assim à sua segunda geração, com um modelo que promete ser mais robusto que o original, e com a vantagem de garantir sempre cobertura de sinal, graças a esta tecnologia. Para tal, foi essencial a parceria com a MediaTek, que desenvolveu o modem essencial para a transmissão de sinal de satélite.
Este serviço poderá ser implementado em mais dispositivos, desde que os mesmos cumpram os requisitos essenciais para utilizarem o mesmo. Para utilização do serviço, é essencial utilizar-se a aplicação Bullitt Satellite Messenger, que envia as mensagens para os servidores (através da ligação de satélite), que posteriormente converte as mensagens para uma simples SMS. Para responder, o segundo utilizador precisará de usar a mesma aplicação móvel.
Para tirar partido deste serviço, terá que subscrever a um dos planos disponíveis, que começam na variante SOS Assist, gratuita durante o primeir ano, que permite enviar mensagens de SOS. Para utilizar o serviço de mensagens completo, terá que optar pelos planos pagos, que começam nos 4.99 euros por mês para o plano Essential, e que pode ir até aos 29.99 euros por mês no plano Premium (até 400 mensagens por mês).
Numa primeira fase, este serviço só estará disponível para os EUA e Europa, mas está previsto a chegada do mesmo a África, Oceânia e América Latina durante o primeiro semestre do ano, e as restantes regiões durante o segundo semestre.