Desde que lançou o primeiro computador portátil com OLED, a Asus tem vindo a usar este tipo de ecrã em vez dos LCD. Estes, têm a vantagem de oferecerem cores mais saturadas e, uma vez que têm retroiluminação, os pretos são mesmo pretos e não algo estranhamente cinza-escuro. O ecrã OLED deste VivoBook é rodeado por uma moldura muitíssimo fina em três lados e a câmara, que está no topo do ecrã, não interfere com a sua largura – além disso, ainda tem uma peça que cobre a lente, quando não está a ser usada.
Teclado completo
A qualidade de construção do VivoBook é muito boa: apesar de ser todo em plástico, o acabamento dá-lhe um aspecto metálico em que tudo combina bem. Em termos de design, só tenho a apontar uma coisa: a tecla do ’til’ está muito próxima da do ‘Enter’ e esta última é pequena demais. Naturalmente, até que o utilizador se habitue, há-de meter uns acentos a mais, em vez de passar para a linha seguinte, enquanto estiver a escrever. Mesmo assim, o teclado é confortável e tem uma parte numérica, muito útil para quem trabalha com folhas de cálculo e outras aplicações que necessitem que se introduzam muitos valores. Já o touchpad, por ser algo impreciso, serve apenas para desenrascar, quando não se pode usar um rato, tal como praticamente todos os touchpads dos portáteis.
O VivoBook tem quatro ligações USB (uma delas, USB-C) e uma HDMI. Como é de esperar, também está presente um jack de 3,5 mm para microfone e auscultadores.
Uma das coisas que permitiram à Asus criar uma máquina equilibrada, e com um preço bastante interessante, foi a escolha de processador: um AMD Ryzen 7 4800H com gráficos Radeon integrados, aqui acompanhado de 16 GB de memória RAM e 512 GB de SSD. Em Portugal, também está disponível uma versão com um processador da série 5000, um pouco mais cara, mas que serve para quem necessitar de mais potência de cálculo.
Desempenho interessante
Este portátil oferece uma prestação geral semelhante à de vários computadores com processador Intel de última geração, o que foi uma agradável surpresa. Já no desempenho gráfico, ficou aquém das expectativas. O facto de ter uma GPU mais fraca, aliado ao facto de estar a partilhar a memória RAM DDR4 com o resto do sistema (esta memória é mais lenta que a DDR5 que se encontra nos Intel de última geração), faz com que o desempenho seja algo decepcionante. Um aspecto curioso é que, visualmente, não se notam falhas na reprodução das imagens durante os testes, mas os números não enganam: esta máquina não serve para jogos muito elaborados.
Por fim, a bateria: nos testes, que simulam uma utilização real do computador, o VivoBook aguentou dez horas e meia. Isto quer dizer que pode sair de casa para trabalhar com a bateria carregada e não necessita de andar com o transformador atrás.
Distribuidor: Asus
Preço: €899
Benchmarks
- PCMark 10: 5332
- PCMark 10 Productivity: 7861
- PCMark 10 Battery Modern Office: 631 minutos
- 3D Mark Wildlife: 6374
Ficha Técnica
Processador: AMD Ryzen 7 4800H
Memória: 16 GB DDR4
Armazenamento: SSD 512 GB M.2 NVMe PCIe 3.0
Placa Gráfica: AMD Radeon Graphics
Ecrã: 15,6 polegadas, FHD (1920 x 1080) OLED 16:9
Ligações: 3 x USB, USB-C, HDMI 1.4, jack 3,5 mm
Dimensões: 356,8 x 227,6 x 19,9 mm
Peso: 1,70 kg