Quando a Apple anunciou o lançamento dos primeiros computadores equipados com os novos processadores Apple M1, a meio de 2020, foi igualmente anunciado que todos restantes equipamentos abandonariam a arquitectura Intel x86, adoptando os seus próprios processadores, num prazo máximo de dois anos.
O problema é que, desde então, essa promessa não foi cumprida, estando ainda incerto qual será o futuro da poderosa estação de trabalho da Apple, o Mac Pro. Numa fase inicial, esperava-se que a Apple implementasse a versão de topo do seu processador Apple M1 Ultra no novo Mac Pro, mas tal não veio a acontecer, embora tivessem sido lançados novos Mac Studio com esse mesmo processador.
Posteriormente surgiram rumores de que a Apple deverá, finalmente, proceder a essa renovação, adoptando uma solução com múltiplos processadores, como uma versão com dois processadores Apple M2 Ultra, e outra com quatro Apple M2 Extreme, este último para as variantes topo de gama.
Segundo esses rumores, o processador Apple M2 Ultra deverá utilizar 24 núcleos de processamento, 76 unidades de processamento gráfico e até 192 GB de memória RAM, e o Apple M2 Extreme utilizará 48 núcleos, 156 unidades de processamento gráfico e até 384 GB de memória RAM.
O problema é que, aparentemente, a Apple também descartou o desenvolvimento deste último processador, por considerar que o investimento no seu desenvolvimento não se justifica tendo em conta o fraco volume de vendas de um equipamento que deverá custar mais de 10 mil euros na sua configuração base.
PAra tornar toda esta situação ainda mais complicada, segundo uma reportagem da Bloomberg, a Apple pretende transferir a produção do Mac Pro das suas fábricas na China e nos EUA para o Vietname, como forma de reduzir ainda mais os custos, e evitar possíveis restrições governamentais. Resta-nos aguardar pelos desenvolvimentos de qual será o futuro do Apple Mac Pro.