A marca coreana lançou recentemente uma dupla de projectores laser 4K: um com uma lente convencional, que faz a projecção para a frente; e outro que o faz para cima, ou seja, a lente fica no topo. Foi este segundo modelo, o HU715Q, que recebemos para teste e que nos tem transformado a sala num mini-cinema. A principal vantagem deste tipo de projecção tem que ver com a conveniência: enquanto num equipamento tradicional, temos de o colocar bem longe da parede (entre três e cinco metros) para ter uma imagem de grandes dimensões, este precisa de apenas alguns centímetros (cerca de trinta) para fazer uma projecção perto das 120 polegadas.
Assim, em vez de estarmos a passar fios pelo chão ou pelo tecto, podemos colocar o HU715Q num aparador (ou num móvel de TV) junto à parede. Esta capacidade muda a forma como olhamos para estes equipamentos, como alternativas às televisões, sobretudo porque neste caso existem tecnologias que já permitem reduzir o impacto da luz natural na imagem projectada. O HU715Q dá-nos a possibilidade de o colocar em modo de dia, onde o contraste sobe, assim como o brilho: não é perfeito, mas já não será preciso estar à espera da noite (ou a fechar os estores) para tirar partido efectivo do projector. Depois, há uma série de parâmetros que podem ser usados para melhorar a imagem, como os ajustes de foco e do wrapping da imagem, para que possamos compensar a perspectiva da projecção. Tudo isto funciona bem e de forma intuitiva.
Nos modos de imagem, o mais agradável é vista é o ‘Vivid’, uma tradição das TV LG, que aqui realça bem as cores e eleva mesmo um filme a outro nível. Uma das únicas falhas de nota tem que ver com o sistema operativo: pedia-se qualquer coisa na onda do Android, para tornar este projector num autêntico centro multimédia.
O preço é proibitivo e faz-nos pensar na qualidade (e dimensão) de uma TV que podíamos comprar com 4500 euros no bolso.
Nota: 3/5
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