Startup nacional ajuda clubes desportivos a entrarem na era digital

Por: Mafalda Freire
Tempo de leitura: 4 min

A plataforma da startup nacional centraliza e organiza o trabalho que é realizado no dia-a-dia de um clube desportivo. Gil Guilherme, CEO e fundador da EmJogo, explica à PCGuia que cada elemento do staff «tem acesso a uma ferramenta para registar e aceder ao seu trabalho». Por exemplo, «um treinador regista a informação dos treinos e jogos e um fisioterapeuta regista informação de lesões, tratamentos e exames». Desta forma, é possível ao clube ter acesso a todas as informações relevantes «em tempo real, durante a época desportiva» e também guardar «o histórico ao longo dos anos», salienta.

Sobre o que a solução da EmJogo traz de novo ao mercado, Gil Guilherme é claro: «Além de toda a gestão interna do clube ser já um factor diferenciador, facilitamos também a parte da comunicação com a comunidade através do website, que pode ser mais um canal a ser explorado para novos fluxos de receitas, por exemplo com publicidade, patrocinadores e loja online».

O objectivo da startup é, assim, «organizar, gerir e potenciar o valor dos clubes desportivos, qualquer que seja a sua dimensão ou notoriedade» e ser «o parceiro tecnológico na modernização dos clubes desportivos», diz o responsável.

Mais que futebol
A ideia inicial surgiu em 2014, apesar de a startup ter nascido três anos depois – Gil Guilherme esclarece como tudo começou: «Recebi um pedido, enquanto consultor e programador informático, para criar um site para um clube desportivo. Na preparação para este trabalho, após uma pesquisa de mercado, conclui que a presença digital dos clubes era muito limitada ou simplesmente não existia».

A solução evoluiu e é, hoje, «mais abrangente» que no início, em que era apenas um local para «aproximar os sócios e adeptos às suas equipas». Hoje, os clubes «podem também organizar e gerir equipas, bem como gerir atletas e sócios, através de uma única plataforma».
Actualmente, a EmJogo é usada por «mais de trezentos clubes» e destina-se, «essencialmente, ao mercado português». Apesar de o futebol ser «o desporto mais representativo», a startup também trabalha com outras modalidades, como «futsal, andebol, basquetebol, rugby, voleibol e hóquei em patins».

Um futuro com inovação
Para 2022, a startup tem a sua estratégia delineada com o foco de «manter a aposta na inovação contínua da oferta» e de estar «na vanguarda tecnológica associada à gestão dos clubes desportivos». Gil Guilherme destaca ainda outras apostas para o futuro: «Queremos continuar a oferecer uma solução segura, eficaz e fácil de utilizar, além de ferramentas para transformar a enorme informação que é gerada no trabalho de um clube em algo mais prático e que possa ajudar a melhores tomadas de decisão ou perceber novos canais de receitas».

Para isso a EmJogo conta com uma equipa de onze pessoas; este ano já recrutou e quer continuar esse processo, garante o CEO: «Contabilizamos a entrada de quatro pessoas e ainda prevemos aumentar a nossa equipa em pelo menos mais quatro profissionais para diferentes áreas de actuação». Entre os perfis procurados estão o de acompanhamento ao cliente, de área comercial e de área de produto.

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Jornalista da área de tecnologia B2C e B2B. Fã de tudo o que seja tech, especialmente o que está relacionado com automóveis e mobile. Além disso é apaixonada pelo universo do Star Wars.
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