Trinta anos e trinta jogos depois, a saga FIFA da Electronic Arts (EA) chega ao fim depois do Verão. FIFA 23, o último título da EA criado em parceria com a marca da federação internacional das associações de futebol, já tem data de saída confirmada: será 30 de Setembro.
Como é habitual, de ano para ano, a EA fala em várias novidades: melhorias na física e nos gráficos, no sistema de captura de movimentos de jogadores (HyperMotion2) e um algoritmo de «aprendizagem automática que faz análise de dados para que os jogadores, e todo o ambiente ao redor, sejam mais realistas que nunca», são os destaques.
Apesar disto, há vários anos que os fãs dão um cartão vermelho à produtora por falta de inovação: o resultado são centenas de críticas negativas e memes que gozam com o facto de FIFA ser praticamente igual de ano para ano.
Mesmo assim, a EA volta a usar chavões como «inovações nunca vistas no mundo dos videojogos de futebol» e «o mais autêntico da franquia»; o resultado, contudo, deverá ser igual ao que experimentámos nos anos mais recentes – ou seja, se ninguém nos disser que estamos a jogar FIFA 23, provavelmente diríamos que era a versão do ano passado.
Um pouco à boleia da importância que o futebol feminino tem ganho (e bem) nos últimos tempos, FIFA 23 aposta, pela primeira vez em equipas femininas de clubes nacionais e na possibilidade de jogarmos o FIFA Women’s World Cup, que acontece na Austrália e Nova Zelândia em 2023.
Com três versões que trazem várias ofertas de FIFA Points e jogadores para o FUT, os preços de FIFA 23 começam nos 69,99 euros.