A NATO está oficialmente fora do conflito (físico) entre a Rússia e a Ucrânia, mas tornou-se um alvo apetecível para cibercriminosos.
A Check Point concluiu que, desde o início desta guerra, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) entrou na “mira” de ataques com origem em IP chineses – houve um aumento de 116% nestes casos.
Contudo, apesar de os ataques terem origem em IP da China, isto não significa que as acções partam deste país, de instituições ou de hackers chineses. A Check Point chega a esta conclusão devido ao facto de haver recursos que podem ser usados para mascarar a verdadeira origem de uma ligação à Internet, como as VPN.
«É importante reforçar que não se pode atribuir esta tendência às entidades chinesas, pois é muito difícil de determinar a atribuição em cibersegurança sem mais evidências. O que nos é claro é que os hackers estão a usar IP chineses para lançar ciberataques globais, especialmente focados em países NATO», esclarece Omer Dembinsky, data group manager da empresa.
Em paralelo com o aumento de 116% na quantidade de ataques feitos à NATO, a Check Point identificou ainda um crescimento de «72% contra o resto do mundo».