A ligação entre o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) e Polícia Judiciária (PJ) acaba de ser reforçada com a assinatura de um protocolo que prevê o apoio recíproco nas áreas de cibersegurança e computação forense: investigação, formação e cedência de equipamentos.
Esta relação entre a escola e as autoridades tem um histórico que tem, pelo menos sete anos: em 2015, o IPL lançou a pós-graduação em Informática de Segurança e Computação Forense e criou o Laboratório de Cibersegurança e Informática Forense; actualmente, este politécnico tem ainda o mestrado em Cibersegurança e Informática Forense e o Curso Técnico Superior Profissional de Cibersegurança e Redes Informáticas.
O protocolo, em concreto, dá “carta branca” ao IPL para «colaborar com a Polícia Judiciária na realização de perícias em domínios nos quais a mesma não tenha competências».
PJ recebe estagiários do IPL
Em sentido contrário, a PJ «compromete-se a prestar formação» em cadeiras ligadas dos cursos do IPL ligadas ao «direito penal e processual penal [no que diz respeito ao cibercrime], prevenção de comportamentos de risco em ambiente ciber e informática forense.
A PJ vai ainda receber «estágios profissionais ou projectos de investigação de estudantes» do IPL nas mesmas áreas, dar «consultoria nas áreas da cibersegurança e informática forense» e ceder «gratuitamente e a título provisório, hardware ou software para efeitos de formação, teste e avaliação de produtos».