Com a nova EOS R3, a Canon consegue aliar características de última geração das máquinas mirrorless às capacidades e a robustez das utilizadas por fotógrafos profissionais de desporto e de vida selvagem. Visualmente parecida com clássica gama EOS 1Dx, esta máquina tem semelhanças fundamentais para que a transição para a gama EOS R ocorra de forma linear e sem percalços.
O sensor CMOS retro iluminado empilhável full-frame de 24,1 milhões de pixéis destaca-se pela elevadíssima velocidade, ao ser capaz de atingir os 30 fps com focagem automática, tanto em formato RAW, como JPEG, usando o obturador electrónico; ou 12 fps, com o obturador mecânico.
O sistema de focagem automática (Dual-Pixel CMOS AF II) foi significativamente melhorado, não só em termos de velocidade, como de precisão: agora tem 1053 zonas que cobrem toda a superfície do sensor. Não nos podemos esquecer do sistema de estabilização de cinco eixos do sensor, da sensibilidade ISO expansível até 50-204 800, das ligações Wi-Fi dual band 2,4 e 5 GHz, Bluetooth, GPS, USB-C, Micro HDMI e Ethernet LNA, do duplo leitor de cartões SD UHS-II (um deles, compatível com os novos cartões CFexpress Type B), do ecrã táctil externo de 3,2 polegadas e do visor electrónico de 5,76 milhões de pontos com taxa de actualização de 120 Hz. Este elemento usa a nova tecnologia Eye Control AF, que permite orientar o ponto de focagem para o local onde estamos a olhar.
Em termos de vídeo, a EOS R3 é capaz de captar até 6K em RAW a 60p, convertendo, por sobreamostragem para 4K a 60p, utilizando toda a superfície do sensor. É igualmente possível gravar a 4K a 120p, embora seja necessário realizar um recorte da área utilizada do sensor. A possibilidade de usar o perfil C-Log 3 para ficheiros de 10-bit H.265 não foi esquecida. Com tudo isto, a EOS R3 revelou ser a evolução que todos esperávamos da gama EOS 1Dx, que pode agora tirar partido das novas objectivas RF, que já demonstraram serem superiores às anteriores EF.
Nota: 5/5
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