A grande novidade do smartwatch da marca sul-coreana é o sistema operativo Wear OS Powered by Samsung, desenvolvido em conjunto com a Google, em detrimento do Tyzen que era usado nos modelos anteriores. Se, por um lado, esta alteração tornou o acesso ao ecossistema da gigante norte-americana mais fácil e rápido, por outro limitou o uso do relógio a utilizadores Android com GMS.
Quem tem iPhone ou um smartphone Huawei mais recente não o pode usar; mesmo quem tiver um modelo antigo com GMS tem uma operação mais complicada para ligar o dispositivo ao telemóvel, como nos aconteceu. Tudo se faz a partir da app Samsung Health, pois directamente, através da Galaxy Wear, não é possível. E, caso tenha um telemóvel com os serviços Google, mas não seja um equipamento móvel da Samsung, também não terá acesso a todas as funcionalidades, como a medição da pressão arterial ou ECG. No nosso caso, depois da complicação inicial de emparelhar o smartwatch com o smartphone, o que funciona, funciona na perfeição.
O Watch4 está muito focado na saúde, no bem-estar dos utilizadores: faz a mediação e monitorização de massa corporal (uma das novas funcionalidades) e análises durante o sono, como a oxigenação do sangue, além de detectar o ressonar.
O ecrã AMOLED utilizado no mais recente smartwatch da Samsung permite uma boa visibilidade, bom contraste e nitidez, mesmo com brilho reduzido, e é resistente aos riscos.
De acordo com o fabricante, o novo processador Exynos W920 de 5 nm torna o Galaxy Watch4 20% mais rápido do que o seu antecessor, mas não é algo assim tão perceptível no desempenho.
Quanto à autonomia, oscila entre um dia e meio e dois dias de utilização (com menos brilho, pode chegar quase aos três), isto quando emparelhado com um smartphone. Já o modo ‘Economia energia’ permite uma duração um pouco superior, mas o relógio perde demasiadas funcionalidades. Ao nível do carregamento, é bastante rápido: pouco mais de uma hora serve para ter a bateria completa.
Nota: 4/5
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