No rescaldo de mais uma apresentação entediante da Apple, dou comigo a pensar como o iPhone e o smartphone nos colocaram em 2021. Ou até antes. Há quantos anos damos connosco a ver a parca evolução da tecnologia. Não me refiro ao que emerge das capacidades, funcionalidades e atributos de produtos e serviços que surgem no ecrã do computador que trazemos há uma década no bolso. Pergunto-me… haverá tecnologia de massa que nos faça esquecer ou tornar obsoleto o smartphone? Estamos há anos a falar do 5G, das velocidades e ausência de latência que nos trará para a interacção com o digital. Na Internet of Things. Na realidade aumentada. Na virtual.
Repito-me à (vossa) exaustão. Os próximos anos serão a uma velocidade acelerada. Há quem se lembre do Second Life (que por aí ainda anda com uma comunidade de acérrimos fãs) e quem veja no Roblox ou no Fortnite exemplos bem práticos do que pode ser o futuro da interação digital. O futuro da Internet. Ou a evolução da Internet.
Já terá ouvido por aí a palavra ‘metaverso’. Uma fusão entre o mundo real e digital, acessível através de várias plataformas onde o “eu” digital se torna omnipresente, descentralizado e acessível por qualquer plataforma. Imagine uma economia global baseada em tecnologia de blockchain, com criptomoeda e NFT como meios de pagamento e troca, onde o seu avatar existe e é partilhado em toda a sua forma e conteúdo por todas as plataformas existentes online e offline. Uma fusão efectiva dos dois mundos, onde cenários como os colocados por Avatar (o filme), Tron, The Matrix ou até melhor, no Oásis de Ready Player One se tornam parte da nossa existência.
Será esse o futuro da Internet? Será ‘Há algo no metaverso para todos’ tema de uma futura coluna sobre tecnologia?
Ou seja, está pronto para pôr de parte o smartphone ou as apresentações do novo iPhone ainda o/a fascinam?