Faltam três meses para o fim do ano, mas, até Setembro, Portugal já tinha ultrapassado (ainda que ligeiramente) a média mundial de ataques de malware semanais a empresas: 871 contra 870.
Segundo dados da empresa de cibersegurança Check Point, este valor representa um aumento de 71% em relação a 2020 (globalmente, foi de 40%). Setembro foi, até agora, o mês de pico, ou seja, em que foi registado o maior número médio de ataques semanais em empresas portuguesas.
Mesmo com o País a superar a média global (e europeia, com 665 ataques/semana), ainda fica longe dos valores do continente mais atacado – África com 1615; seguem-se Ásia/Pacífico (1299), América Latina (1117) e América do Norte (497).
Em todos os continentes foram registadas subidas no número de ataques: a Europa foi onde os ataques mais se intensificaram, com um crescimento de 65% em relação a 2020.
O sector mais visado pelos hackers é o da Educação/Investigação, com uma média de 1468 ataques por empresa/organização, seguido do da Administração Pública/Sector Militar, com 1082. O da Saúde fecha o “pódio” com uma média de 752 ataques/semana.
A Check Point identificou ainda os tipos de malware mais usados em ataques informáticos: o botnet é o que provoca mais estragos, ao atingir (em média e também por semana), 8% das organizações mundiais. Em segundo lugar está o banking malware (4,6%) e os cryptominers (4,2%).