É oficial: a divisão de gaming da Logitech, a Logitech G, vai separar-se da “marca-mãe” e fica autónoma. Com esta mudança, a Astro passa a ser uma linha de produtos dedicada apenas a consolas, pelo que «não vai concorrer com a oferta Logitech», disse Adriano Santos, key account manager da marca em Portugal, durante a apresentação dos G435, os mais recentes headphones da Logitech G, para gaming.
Adriano Santos partilhou ainda um dos grandes objectivos da Logitech G: «Queremos abdicar de tudo o que tenha fio», o que não deixa de ser uma afirmação corajosa, uma vez que, em periféricos para gaming, os cabos são a garantia de que o lag é mínimo.
Para contrariar esta ideia, a Logitech acena com a «combinação entre a tecnologia Lightspeed 2,4 GHz sem fios e o Bluetooth», que está presente nos G435. Estes auscultadores, criados a pensar num público mais jovem, vêm em três combinações de cores (preto/amarelo néon, azul/framboesa e branco/lilás) e chegam às lojas em Outubro, com um preço de 79,99 euros (Worten, Fnac e PCDiga).
Os G435 são, segundo Adriano Santos, os headphones de gaming «mais leves do mercado das marcas A», com 165 gramas – normalmente, uns auscultadores deste género pesam cerca de 200/250 gramas, como acontece com os da Razer.
Compatíveis com PlayStation, Windows, macOS, iOS e Android, os G435 têm drivers de 40 mm e microfones integrados (não há um retráctil/destacável ou saído, como é habitual) com «formação de feixe duplo», uma tecnologia que «reduzem o ruído de fundo e amplificam a voz».
Na mesma apresentação, Adriano Santos acabou por dar outra novidade sobre um futuro produto da Logitech: a chegada (finalmente) do layout português aos teclados da marca, em concreto ao modelo de gaming G915 TKL.