Elon Musk, o CEO da SpaceX, anunciou ontem que o serviço de acesso à Internet via satélite Starlink vai sair da fase de testes beta em Outubro. O anúncio foi publicado no Twitter em resposta a um utilizador, que perguntou precisamente quando é que acabavam os testes do serviço.
A SpaceX começou a enviar convites para os testes beta públicos do serviço Starlink em Outubro de 2020. E, apesar de funcionar suficientemente bem durante a fase de testes, o serviço ainda tem alguns problemas, como pombos, as árvores poderem limitar o acesso aos satélites e as antenas desligarem-se automaticamente por sobreaquecimento quando estão muito tempo ao sol. No entanto, nos locais onde o acesso à Internet é muito limitado, o serviço Starlink é uma alternativa interessante e poderá melhorar quando estiverem mais satélites em órbita e a empresa refinar o software.
Segundo a SpaceX, neste momento a empresa já tem mais de 100000 clientes em cerca de 12 países e mais de 1700 satélites em órbita. Em Maio, a SpaceX disse que mais já tinha mais de 500000 encomendas do hardware de acesso ao Starlink após a fase de testes.
Apesar do sucesso comercial do serviço, as leis da física limitam a sua capacidade e a SpaceX não garante que todos os que o encomendaram consigam aceder ao Starlink. Em Maio, Elon Musk disse que os primeiros 500000 clientes iam “muito provavelmente” conseguir usar o serviço, mas que o acesso iria ser mais problemático quando a empresa ultrapassasse os milhões de clientes, principalmente nas áreas mais densamente povoadas.
O serviço Starlink pode ser encomendado online em Portugal. Neste momento, o hardware custa 500 euros (compra única) e o acesso 99 euros mensais. A presidente da empresa, anunciou no mês passado que os preços do hardware vão baixar substancialmente, quando começarem a chegar os terminais de segunda geração.