No passado, a escolha de um teclado dependia apenas do tipo de ligação, se PS/2 ou USB, se era branco (ou beje) ou preto, e se tinha apoio para os pulsos ou não. Hoje em dia, isso envolve uma pesquisa mais aprofundada, pois existem tantas variáveis, como marcas e modelos à venda no mercado.
Em termos de ligações, todos recorrem à norma USB, que garante um funcionamento rápido e universal, não sendo necessário instalar drivers para garantir que este fica a funcionar de forma correcta. Em certos casos, poderá ser necessária a instalação de software proprietário, para configurar as teclas personalizáveis, criar macros e sincronizar os efeitos de luz RGB, quando presentes.
Teclado de membrana
Os teclados de membrana são os modelos mais simples e básicos, sendo igualmente os mais acessíveis. O seu funcionamento é idêntico a praticamente todo o tipo de dispositivos com botões, ao utilizar uma membrana de borracha, com uma zona rígida no centro de cada tecla, que por sua vez irá fazer pressão entre duas membranas de plástico com circuitos integrados, para que as mesmas façam contacto. Esta solução, embora simples, não é tão precisa quanto as alternativas, podendo levar a falsos cliques, ou seja, o utilizador pensa que clicou, mas não na realidade não fez pressão suficiente para o contacto ocorrer.
Teclado mecânico
Para evitar os toques involuntários, ou toques em falso, foram criados os teclados mecânicos, em que cada tecla é um botão que conta com uma mola e um mecanismo metálico, que quando pressionado, faz contacto eléctrico.
A mola, por sua vez, tem como função devolver imediatamente o mecanismo (e a tecla) à posição inicial. O mecanismo e a pressão da mola poderão ser ajustados para garantir um curso maior, ou um toque mais suave, razão pela qual fabricantes de botões como a Cherry disponibilizam uma vasta família de botões Cherry MX. Estes têm a particularidade de, além de serem mais precisos, terem uma duração de vida maior, nunca abaixo dos cinquenta milhões de cliques.
Teclado óptico
Os teclados ópticos são o último grito dos periféricos de gaming, embora a tecnologia exista desde 1962 – foi criada para eliminar o ruído dos teclados da época. Estes modelos têm um princípio semelhante ao de um teclado mecânico, em que cada tecla é um botão. Contudo, em vez de usarem um mecanismo metálico para o contacto eléctrico, é utilizado um feixe de luz, que será obstruído sempre que premir o botão – em alguns modelos são utilizados dois feixes de luz, para garantir uma maior precisão. Estes teclados têm, como principal vantagem uma actuação mais rápida e uma maior durabilidade, habitualmente próxima dos cem milhões de cliques.