Chama-se iPlexMed e foi criada por seis investigadores da Universidade do Minho e do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.
A ideia é ter uma plataforma de detecção e diagnóstico de doenças infecciosas, que pode ser usada em empresas e aeroportos, por exemplo, e que possa «revolucionar a forma como se faz o diagnóstico clínico», disse Neide Vieira, uma das responsáveis do projecto, à Rádio Universitária do Minho.
Este foi o projecto que ganhou a primeira edição do Empreender@Braga, um programa de pré-aceleração de ideias de negócio que teve como objectivo premiar novas ideias de inovação social nas áreas de economia digital, saúde e bem-estar, mobilidade, turismo, clima e economia circular.
O iPlexMed conquistou um prémio de 2500 euros para ajudar a criar uma empress, um período de incubação na Startup Braga e mentoria para desenvolver o negócio.
No segundo e no terceiro lugar ficaram os projectos Pluggable.AI e FucusCurl, que receberam 1500 e 1000 euros. O primeiro tem como objectivo criar um sistema de notificações de publicidade que são apenas mostradas nos smartphones quando o utilizador estiver apenas a matar tempo no smartphone, e de forma não intrusiva.
O segundo é biogel para o cabelo, «desenvolvido com base em extratos naturais, como a alga fucus, predominante nas praias de Esposende, com com propriedades que hidratam e fortalecem o cabelo», explicam os responsáveis. A embalagem é ainda feita com «resíduos alimentares» que depois se podem transformar «fertilizante para o solo».