Em Valheim, um dos jogos-sensação deste ano, e que ainda está em early access na loja Steam, os jogadores assumem o papel de um guerreiro viking que acaba de morrer. A sua alma foi levada para o “além”, para combater os inimigos de Odin, criaturas poderosas, como um gigante feito de troncos de árvores ou um ser amorfo que vive num campo e emite gases tóxicos.
Trabalho sem fim
Antes de começar a eliminar os inimigos de Odin, tem muito que fazer: construir uma casa, fabricar armas e armaduras, subir de nível, desbloquear receitas e explorar o mundo que o rodeia. Isto pode não parecer muito diferente de outros jogos de open world, mas Valheim é uma experiência muito bem concebida, que mistura a mecânica de jogos de sobrevivência com aventuras ao jeito de RPG, em que cada degrau que sobre, prepara o que tem de fazer para subir o próximo.
Ao contrário de muitos outros jogos de sobrevivência, em Valheim não morre de fome se ficar sem comer – no entanto, é melhor fazê-lo, uma vez que a comida certa melhora muito a sua energia e resistência. Por isso, não irá longe se não comer qualquer coisa antes de se fazer à estrada.
Dificil antes de se tornar fácil
No geral, a progressão do nível de dificuldade de Valheim não é uma curva. É mais uma cordilheira com picos altos e momentos em que o jogo é extremamente fácil. O que, no início, pode ser um pouco frustrante, mas que, com o tempo, se torna familiar e até encorajador para atacar o desafio seguinte.
Por exemplo, quando cheguei a uma nova zona, a planície, encontrei um Deathsquito (um mosquito “assassino”), que, com uma única picadela, conseguiu reduzir a minha energia a metade. Com um pouco de esforço, eliminei a ameaça e, no processo, consegui uma agulha que desbloqueou uma receita para o fabrico de um novo tipo de seta mortífera. Tenho noção de que, tão cedo, não volto lá, mas não posso esperar por ter o nível suficiente para explorar a planície.
Editora: Iron Gate
Distribuidora: Coffee Satin Publishing
Site: valheimgame.com
Plataforma: PC
Preço: €16,79 (early access)