A start-up portuguesa Coverflex (fundada em 2019) passou a ser a protagonista da «maior ronda pre-seed de sempre» no País: cinco milhões de euros. Este financiamento foi liderado pela empresa de capital de risco Breega e teve ainda a participação do Fundo 200M, um programa que junta vários investidores e que é liderado pelo Banco Português de Fomento.
De acordo com a Coverflex, o valor conseguido no pre-seed (designação dada a investimentos feitos em empresas que estão numa fase inicial e que as ajudam a comercializar produtos ou serviços) será usado para «fomentar a ambição» de a start-up se «tornar líder de mercado em Portugal».
A Coverflex quer ainda usar os cinco milhões de euros para «financiar a expansão internacional» e aproveitar para «recrutar mais talento para as equipas de produto e engenharia» até ao final de 2021. Neste momento, a equipa é composta por trinta pessoas.
Cartão Visa e app para gerir compensação flexível
Esta start-up nacional quer normalizar o conceito de ‘compensação flexível’ e, para isso, oferece um produto chamado ‘compensation-as-a-service’ (compensação como serviço) – CaaS. A ideia é «revolucionar» a forma como as empresas pagam bónus e ofertas aos funcionários.
«A abordagem rígida de ‘one-size-fits-all’ está ultrapassada e não consegue satisfazer as necessidades do mercado de trabalho actual», acredita Miguel Santo Amaro, CEO e co-fundador da Coverflex.
A solução da start-up portuguesa passa por uma «plataforma all-in-one» que permite às empresas «conceber, operacionalizar e personalizar as suas ofertas de compensação para além do salário», como «seguro de saúde, subsídio de refeição, benefícios sociais e descontos»; as soluções para os colaboradores são um cartão Visa e uma app que permitem gerir e usar os bónus ou outras compensações pagas pela empresa.