Foi durante o último WWDC que a Apple revelou o seu primeiro processador proprietário lançado nos últimos 14 anos, o novo Apple M1, que está disponível nos novos Macbook Air, Macbook Pro e Mac Mini, e que tem surpreendido o mercado por oferecer um elevado desempenho e uma surpreendente eficiência. Bom, mas se este processador é assim tão bom, como será o seu desempenho a minerar criptomoedas?
Foi a pensar nisso que Yifan Gu, um engenheiro de software, arranjou maneira de colocar o GPU do processador Apple M1 do seu MacBook Air a minerar Ethereum, algo que revelou ser bastante trabalhoso, especialmente para os ganhos obtidos. Para que outros possam experimentar, Yifan Gu colocou todo o software utilizado à disposição de qualquer um, através do GitHub.
Utilizando este processo, o GPU do Apple M1 revelou um Hash Rate (medida de capacidade de mineração) de 2 MH/s, utilizando entre 17 a 20 Watts de energia. Este resultado não é mau, em termos de relação desempenho/energia, já que uma GeForce RTX 3060 Ti tem um desempenho de 53 MH/s, embora com um consumo energético de 200 Watts.
Isto significa que colocar um MacBook Air a minerar Ethereum, só conseguirá obter um lucro de 0.12 cêntimos de euro por dia, e isto sem juntar à equação os gastos de energia eléctrica para manter o computador alimentado, e sem contar com o desgaste que estes cálculos intensos fazem ao sistema. Resumindo, não vale a pena.