De acordo com dados partilhados pela empresa russa de segurança, entre Julho e Dezembro de 2020, «mais de 270 mil utilizadores encontraram várias ameaças disfarçadas em plataformas de ensino online».
Entre Janeiro e Junho, este número tinha sido de cerca de 170 mil (168 550), o que faz com que os mais recentes dados representem um aumento de 60%: 270 171 vítimas de malware.
As principais vias usadas para os ataques são as plataformas de videochamadas, com a empresa russa a apontar o dedo ao Zoom, ao Moodle e ao Google Meet.
A primeira é mesmo o «isco mais usado», muito por culpa de ser a «plataforma mais popular para reuniões virtuais»: são «mais de trezentos milhões de participantes diários em reuniões», lembra a Kaspersky.
Em relação ao tipo de ameaças identificadas, 98% foram riskware (software instalado que faz «várias acções» nos PC «sem o consentimento do utilizador» e adware («anúncios indesejados»). A Kaspersky identificou ainda 1% de trojans nestes ataques.