A ByOhope é a equipa vencedora da segunda edição do concurso de inovação em saúde Life Enablers, uma iniciativa da farmacêutica Takeda.
Composta por alunos da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e da Universidade do Minho (na foto, em cima), a ByOhope participou com um projecto de drone não tripulado para transportar órgãos.
O objectivo da ByOhope é criar uma «rede organizada e inteligente de veículos aéreos não tripulados (drones)» para «participar activamente no transporte de órgãos para transplante, em território nacional, com possibilidade de escalar internacionalmente».
Esta competição começou em 2019, com a apresentação dos projectos e determinação dos finalistas que, durante todo o ano de 2020 puderam aprimorar as ideias em contacto com vários organismos nacionais.
«A pandemia obrigou a que a competição tivesse de ser estendida durante um ano, mas isso foi aproveitado para que os finalistas tivessem reuniões de trabalho demoradas e produtivas para melhorarem os seus projectos», disse Nuno Carvalho, customer excellence lead da Takeda, à PCGuia.
Para ajudar os cinco finalistas (ByOhope, CoScan, ThinkSmart, UALgoritmo e Easy10), a Takeda juntou entidades e empresas como a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, a Vodafone, a Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
Agora, esta equipa de alunos da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e da Universidade do Minho vai continuar a ter o apoio destas entidades para continuar a encontrar forma de melhorar a sua ideia de serviço de transporte por drones. Uma das ideias partiu do próprio júri do concurso da Takeda: evoluir para o «transporte de medicamentos, sangue ou monitorização de doentes à distância».