Este novo computador portátil… perdão, ‘transportável’, da Asus tem o privilégio de ser o primeiro equipamento que testamos da nova linha de produtos ProArt, uma gama destinada a criadores de conteúdos e profissionais que precisam de poderosas ferramentas de trabalho, para usar em qualquer lugar.
Esta é a razão pela qual a Asus desenvolveu a StudioBook Pro 17 W700, pois embora seja um monstruoso computador portátil com ecrã de dezassete polegadas, de ter um processador Intel Xeon e uma placa gráfica Nvidia Quadro RTX, tem temos de 2 cm de espessura e dimensões relativamente compactas, graças à utilização de molduras minúsculas em torno do já referido ecrã de grandes dimensões. Recorrendo a linhas muito sóbrias, com acabamento em Cinzento Estrela, com detalhes a Dourado Rosa e texturas a imitar fibra de carbono, ‘elegância’ é o adjectivo mais adequado ao design deste equipamento.
Ecrã NanoEdge
Este ecrã IPS de dezassete polegadas, além de ter minúsculas molduras em torno do mesmo, que conferem uma largura ao chassis similar ao de um portátil com ecrã de 15,6 polegadas, destaca-se por usar um formato 16:10 e uma resolução UWXGA (1920 x 1200).
Por se tratar de um equipamento de trabalho, este ecrã está preparado para exibir um espectro de cores mais realista: 97% do espectro de cores DCI-P3 e 133% do espectro de cores sRGB. Como se isto não bastasse, a calibração de cores de fábrica é excelente; por isso, a Asus anuncia, e com todo o mérito, um desvio da precisão de cor (Delta E) inferior a 1,5.
Um pormenor curioso, e pouco habitual neste tipo de equipamentos, é a capacidade de dobrar o ecrã até 180 graus, facilitando a sua utilização para a partilha de trabalhos com outras pessoas. Só foi pena o mesmo ter um brilho pouco intenso (máximo de 300 nits) e não ser táctil, o que o tornaria ainda mais versátil se quisesse fazer trabalhos mais precisos com uma caneta digital.
Para trabalhar
Se, por fora, é o ecrã o principal elemento, no interior tudo se destaca. Logo para começar temos o poderoso processador Intel Xeon E-2276M, de seis núcleos (doze threads) de 2,8 GHz, capaz de atingir os 4,5 GHz, graças à tecnologia Turbo Boost da Intel.
Para garantir que este processador mantém o funcionamento elevado, a Asus usou um avançado sistema de arrefecimento: duas ventoinhas de 83 pás em liga de alumínio e alto débito, mais um conjunto com quatro zonas de dissipação ligadas por cinco heatpipes de cobre, para uma transferência de calor mais eficaz.
Este sistema é igualmente fundamental para arrefecer, de forma eficaz, a complexa controladora gráfica utilizada, uma Nvidia Quadro RTX 3000 Max-Q, com 6 GB de memória dedicada. Esta peca apenas por usar uma velocidade ligeiramente inferior a uma RTX 3000 tradicional, embora seja possível contornar essa limitação se usar o modo Turbo na gestão do sistema de arrefecimento desta workstation, permitindo assim que a GPU desta Max-Q atinja velocidades idênticas às de uma RTX 3000 normal.
Em termos de desempenho, os resultados estão à vista, mas gostaríamos de ter encontrado outra solução em termos de memória, pois usar um só módulo de memória DDR4, em vez de dois, acabou por limitar o potencial de desempenho desta impressionante configuração.
Distribuidor: Asus
Site: asus.com/pt
Preço: €3499
Benchmarks
- PCMark 10 – 4969
- PCMark 10 Productivity – 7834
- 3D Mark Fire Strike – 12 407
- AIDA 64 Memory Write – 19.141 MB/s
- AIDA 64 FP64 Ray-Trace – 5455 KRay/s
- CineBench R15 (Multi Core) – 1095
Ficha Técnica
Processador: Intel Xeon E-2276M a 2,8 GHz
Memória: 32 GB DDR4 a 2666 MHz
Armazenamento: 2 TB SSD NVMe
Placa Gráfica: Nvidia Quadro RTX 3000 Max-Q 6GB
Ecrã: 17” IPS (1920 x 1200)
Ligações: 3 x USB 3.1 Gen2, USB-C 3.1 Gen2 (DisplayPort 1.4 / Thunderbolt 3), HDMI 2.0, Ethernet Lan 100 Mbps (via adaptador USB), leitor de cartões SD, jack 3,5 mm
Dimensões: 382 x 286 x 18,4 mm
Peso: 2,39 kg