Chama-se ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) e é, segundo uma nota do ISQ, o «maior investimento científico da actualidade». Este reactor que «imita o Sol» terá, quando estiver terminado, «a capacidade de produzir 500 MW, o suficiente para iluminar 325 mil habitações».
O projecto conjunto dos EUA, Japão, Rússia, Coreia do Sul, China, India e União Europeia tem a participação do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) e representa um investimento de vinte mil milhões de euros.
Segundo o ISQ, o ITER tem é o «primeiro reactor experimental de fusão nuclear, do tipo Tokamak, capaz de gerar um retorno de energia positivo e demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear como fonte de energia limpa».
A empresa nacional vai ter um papel ligado à «formação, inspecção, ensaios, desenvolvimento de tecnologia de controlo não destrutivo, engenharia de processos de ligação» e serviços de apoio à «engenharia de base (design e análise)». Os contratos do ISQ com o ITER valem 22 milhões de euros, acumulados desde 2007, ano em que o projecto começou a ser delineado.