A WatchGuard Technologies acredita que uma das maiores ameaças à cibersegurança deste ano será a chegada em força do ransomware à Cloud.
Com efeito, nas suas previsões para este ano, a WatchGuard destaca o papel que a Cloud, enquanto alvo preferencial do ransomware, vai desempenhar ao longo dos próximos meses, numa altura em que a migração dos dados para plataformas na nuvem cresce exponencialmente em todo o mundo.
“O ransomware é, hoje, um negócio multimilionário que não conhece fronteiras e que está a tornar-se cada vez mais preciso nos seus alvos”, referiu Carlos Vieira, Country Manager da WatchGuard para Portugal e Espanha.
Os atacantes mostram agora uma maior preferência pelos ataques dirigidos contra sectores cujas empresas simplesmente não podem dar-se ao luxo de ter qualquer paragem na sua actividade. Entre estas organizações estão entidades do sector da saúde, da administração pública central e local, e os sistemas de controlo industrial.
Até agora, apesar dos danos de longo alcance que provoca e do aumento das receitas que tem gerado, o ransomware ainda não tinha dado grande atenção à Cloud.
À medida que as empresas de todos os tamanhos e sectores de actividade migram as suas aplicações e dados para a nuvem, esta começa a tornar-se na única forma de acesso à sua informação mais importante.
É por isso que a WatchGuard acredita que, em 2020, este porto seguro se desmorone com o ransomware a apontar as suas baterias aos activos que lá residem.