Desde o potencial de machine learning, ao ponto de conhecer a personalidade dos músicos, às implicações éticas dos produtos de software criados, sem esquecer a sustentabilidade e a tecnologia no seu estado mais puro, os palcos do Pixels Camp terão apresentações para todos os interesses.
Ao todo, serão cerca de 100 as talks que irão ocupar os cinco palcos, em simultâneo com a habitual maratona de 48 horas ininterruptas de programação e outras actividades, durante os três dias do evento organizado pela Bright Pixel.
A tecnologia de blockchain será um dos temas em destaque no Pixels Camp, com um apaixonado por Bitcoin a apresentar uma solução que permitirá carregar a “wallet” desta moeda virtual. Além dos detalhes técnicos e de hardware, será ainda explorado o potencial de escalabilidade desta solução para impulsionar a adopção de Bitcoin.
“Vida longa às abelhas”, proclama um estudante que desenhou uma plataforma de IoT (Internet of Things) para ajudar os apicultores a obter financiamento, métricas, avisos de saúde e dicas para as suas colmeias.
Também haverá espaço para questionar as implicações éticas e morais das novas soluções tecnológicas na vida das pessoas, e para falar sobre como a pressão de se ser bem-sucedido em TI pode gerar a síndrome do impostor, fenómeno psicológico pelo qual pessoas capacitadas sofrem de uma inferioridade ilusória.
“O Pixels Camp é muito mais do que um hackathon, o que se deve, em grande parte, às talks que promovemos em paralelo e que, tanto pela diversidade de temas como de oradores, trazem uma perspectiva totalmente diferente do mundo e da tecnologia”, explicou Celso Martinho, CEO da Bright Pixel.
O Pixels Camp decorrerá no Pavilhão Carlos Lopes, de 26 a 28 de Março, e as inscrições para participar ainda estão abertas.