Ainda mal acabaram de ser apresentados os processadores de décima geração e a Intel já está a falar dos próximos modelos de processadores para computadores portáteis, que devem chegar ao mercado ainda este ano.
Na edição deste ano da CES a Intel mostrou um novo chip denominados Tiger Lake, que, tal como o antecessor, será construído usando um processo de 10 nm e oferecerá mais desempenho gráfico e funcionalidades de inteligência artificial.
Segundo a Intel, o Tiger Lake irá ter um ganho de performance de “dois dígitos” e as motherboards para as máquinas com estes chips serão mais ou menos do mesmo tamanho de uma drive SSD M.2. Este nível de miniaturização permite que os computadores portáteis futuro consigam oferecer melhor desempenho que os ultra portáteis actuais em máquinas mais finas e leves.
Alguns novos modelos de computadores que irão empregar o chip Tiger Lake também irão usar o novo GPU da Intel, chamado DGX1. A Intel já tinha falado deste processador gráfico na edição de 2019 da Computex e nesta CES mostrou o chip a correr Destiny 2 num computador portátil. Outros futuros modelos de portáteis irão usar o chip gráfico integrado Xe, que, segundo a Intel será capaz de oferecer desempenho gráfico comprável ao de uma placa gráfica para desktop.
Um dos protótipos de computadores com o novo processador que a Intel mostrou foi o computador dobrável com ecrã OLED que tem o nome de código “Horseshoe Bend”.
Os chips Tiger Lake também irão melhorar a velocidade de comunicação com os periféricos através de Thunderbolt 4. Agora que a tecnologia Thunderbolt já não é exclusiva da Intel, as versões futuras vão começar a a aparecer noutros computadores sob nomes diferentes. Não foi esclarecido se as especificações da norma Thunderbolt 4 serão semelhantes às do recentemente anunciado USB 4, mas a empresa diz que o Thunderbolt 4 oferece quatro vezes a velocidade do USB 3.