Embora estejamos numa época onde tudo é cada vez mais digital, a impressão parece estar a voltar a ganhar fôlego com a chegada de um número cada vez maior de impressoras fotográficas que permitem imprimir directamente do seu smartphone. Sejam compactas, com impressão em formato de pequeno autocolante, passando pelas de formato Polaroid, passando pelas mais tradicionais de 10 x15 cm, são várias as tecnologias de impressão actualmente disponíveis no mercado.
As mais tradicionais são aquelas que pode ter (ou já teve) em sua casa, ou emprego: as impressoras de jacto de tinta, compostas por um sistema de tinteiros, que em alguns casos podem chegar aos doze tinteiros, como acontece com a Canon PIXMA Pro-1. Esta tecnologia tende a usar um sistema de impressão composto por uma cabeça composta por minúsculos orifícios que, através de um sistema térmico ou piezoeléctrico, permite expelir pequenas partículas de tinta para a folha de papel. É a combinação dessas partículas de tinta que acabam por gerar a impressão final, sendo esta bastante rápida e a que oferece a melhor qualidade de imagem.
Sublimação
Embora seja uma tecnologia bastante utilizada no passado para impressoras fotográficas compactas, a tecnologia de sublimação está de regresso, como vimos com a nova HP Sprocket Studio. Esta tecnologia consiste na utilização de um papel fotográfico que faz várias passagens sobre um cartucho que inclui fitas com as quatro cores básicas (ciano, magenta, amarelo e preto). Estas fitas, ao serem aquecidas, transferem os pigmentos de cor para o papel fotográfico, sendo necessária uma passagem para cada cor poder ser aplicada. A qualidade de impressão deste tipo de impressão é boa, mas muito demorada.
Impressão portátil
Neste segmento de impressão podemos reunir os formatos compactos mais populares, como os papeis Zink (Zero Ink) e Fujifilm Instax. No primeiro caso, é utilizado um papel composto por três camadas, cada qual com cristais de corantes que são activados por calor, durante o processo de impressão, demorando esse processo algum tempo, à semelhança do que acontecia no passado com as fotografias Polaroid.
Já o papel Instax da Fujifilm utiliza um princípio similar, pois utiliza um papel fotográfico composto por várias camadas, cada qual sensível a um determinado tipo de luz. Assim que esta é projectada no papel, utilizando um conjunto de rolos que por sua vez espreme o invólucro de reagentes (colocado nas costas do papel), os químicos de cada camada reagem e formam a imagem colorida. Entre as duas soluções, o sistema Zink é mais rápido a imprimir, mas os níveis de saturação e nitidez exagerados ficam aquém dos resultados mais suaves e realistas do papel Instax. Porém, nenhuma das soluções se equipara à qualidade das