Para os mais atentos às notícias dos últimos meses, certamente terá estranhado, tal como eu, o facto de estarem a ser lançados computadores ainda com a marca Toshiba, numa altura em que já deveríamos estar a receber os primeiros equipamentos com a nova marca, a Dynabook.
sto foi resultado da aquisição, em Outubro do ano passado, de 80,1% da divisão de informática e serviços da Toshiba, o que obrigou à criação de uma nova marca de computadores que manterá toda a qualidade que estamos habituados a encontrar nestes computadores.
Mas isto não significa que o novo Portégé X30T, aqui testado, esteja em “terra de ninguém”, já que se trata de um equipamento novo, destinado a um público-alvo muito específico e muito exigente, como tem vindo a ser habitual na clientela dos produtos empresariais da Toshiba até então. E, afinal, de que se trata este novo Portégé X30T? De um verdadeiro 2-em-1, que pode funcionar tanto como ultrabook ou como um tablet, oferecendo autonomia, versatilidade e portabilidade.
Tablet profissional
Pegando na base, encontrará um equipamento em formato tablet, composto por um ecrã táctil de alta precisão com 13,3 polegadas e resolução FullHD (1920 x 1080), que pode funcionar em conjunto com a caneta digital (fornecida) para apontamentos à mão, e outras tarefas que tirem partido da tecnologia Wacom AES.
Este tablet tem a particularidade de incluir um stand no painel traseiro, que permite ajustar a inclinação do equipamento, ideal para algumas horas de entretenimento, como uma viagem de avião, sendo possível usar a ligação jack de 3.5 mm ou USB-C para ligar uns auscultadores, embora esta última também possa servir para alimentar o tablet, transferência de dados e como saída de vídeo DisplayPort, usando um adaptador específico para o efeito.
Por usar o Windows 10 Pro, poderá contar com a autenticação Windows Hello através da webcam e câmara de infravermelhos, para garantir a segurança necessária neste tipo de equipamentos. Este tablet tem ainda um processador Intel Core i5-8250U de última geração, 8 GB de memória DDR3 de baixa voltagem e 256 GB de armazenamento, sendo, este em formato SSD PCIe, o que garante um desempenho rápido e fluído em praticamente todas as situações.
Versatilidade de um portátil
Colocando a base, este Portégé X30T transforma-se num ultrabook, colmatando assim três das principais falhas do equipamento em formato tablet: a falta de ligações existentes, a utilização de um teclado físico e a autonomia limitada. Neste último campo assistimos à quase duplicação da autonomia no teste de bateria do PCMark 8 quando usada a bateria adicional da base. Isto faz com que este equipamento da Toshiba seja o dispositivo com a segunda maior autonomia que registámos em teste no último ano, tendo sido ultrapassado apenas pelo LG Gram 15.
No caso do teclado, esta base oferece, não só um touchpad preciso, como um teclado físico com um tacto sólido e agradável, graças ao elevado curso das teclas. Fica a faltar apenas a questão da versatilidade, problema resolvido com esta base, visto que adiciona uma porta USB-C adicional, duas USB 3.0, uma VGA Sub-D, HDMI e uma ligação de rede Ethernet Gigabit LAN.
Quanto ao desempenho, os resultados estão dentro dos esperados, tendo em conta a configuração utilizada, sendo a autonomia o valor que mais destaca com as suas mais de sete horas completas de utilização exigente.
Distribuidor: Toshiba
Site: toshiba.pt
Preço: €1858
Benchmarks
- PCMark 10: 3367
- PCMark 10 Productivity: 5775
- 3D Mark Cloudgate: 6857
- PCMark 8 Home Battery: 257 minutos (tablet) / 427 minutos (total)
Ficha Técnica
Processador: Intel Core i5-8250U a 1,6 GHz
Memória: 8 GB DDR3
Armazenamento: 256 GB SSD PCIe
Placa Gráfica: Intel UHD Graphics 620
Ecrã: 13,3” IPS táctil (1920 x 1080)
Ligações: USB-C, jack 3.5mm (tablet) / HDMI, Gigabit Lan, VGA Sub-D, 2 x USB 3.0, USB-C
Dimensões: 316 x 217 x 22,1 mm
Peso: 1399 gr (799 gr só tablet)