A OutSystems publicou a sexta edição do relatório anual sobre o estado do desenvolvimento de aplicações e os desafios enfrentados pelas equipas de TI.
Neste relatório, as empresas portuguesas voltam a destacar o papel do low-code no processo de desenvolvimento e entrega de aplicações como um dos factores mais importantes para a transformação digital.
O relatório “The State of Application Development 2019” teve como base inquéritos efectuados a 3300 profissionais de TI de empresas de todas as dimensões, em todos os tipos de indústria e a nível mundial. Este número inclui 253 respostas de profissionais de TI de empresas portuguesas, ou a operar em Portugal.
A nível global, o relatório “The State of Application Development” indica que os esforços de transformação digital nas organizações são generalizados, mas ainda não são estratégicos ou contínuos. Numa escala entre zero e seis pontos, o progresso da transformação das empresas foi avaliado pelos inquiridos em 3,74 pontos.
O número de aplicações solicitadas e entregues em 2019 é 60% superior à registada no relatório do ano passado. No caso das organizações com mais de 500 funcionários, 65% dos profissionais de TI afirmaram ter planos para disponibilizar 10 ou mais aplicações, 38% planeiam criar 25 ou mais apps e 15% disseram planear desenvolver 100 ou mais aplicações em 2019.
61% dos entrevistados referiu que o tempo médio de desenvolvimento de uma aplicação Web é de quatro meses ou menos (54% no estudo de 2018), enquanto 55% dos profissionais afirmam demorar um tempo semelhante no desenvolvimento de aplicações móveis, um resultado semelhante ao do ano passado.
41% dos entrevistados afirmaram que a sua organização já está a usar plataformas de low-code, enquanto 10% disseram estar prestes a começar a usar esta tecnologia. No relatório do ano passado, 34% dos entrevistados já usavam low-code e 9% admitiam estar prontos a iniciar a utilização dessas plataformas.
Em média, os profissionais inquiridos em Portugal registaram uma maturidade da transformação digital de 4,01 pontos, o que, juntamente com os inquiridos de outras organizações na Europa, representa a média mais alta a nível regional e global.
Durante 2019, os profissionais entrevistados em Portugal têm planos para desenvolver e disponibilizar 60% mais aplicações do que no ano passado. Quase 40% prevê disponibilizar mais de 25 aplicações.
51% dos entrevistados em Portugal afirmou que a sua equipa de desenvolvimento de aplicações cresceu no ano passado – 15% acima da média global. Os especialistas em cibersegurança e Web developers são os mais difíceis de contratar, enquanto os engenheiros nas áreas de BI, analytics e dados foram os que ofereceram menos dificuldades de contratação.
A adopção do low-code foi significativamente maior entre os entrevistados em Portugal, com 63% a referir ter já aderido a este tipo de tecnologia. Em contraponto, apenas 15% disse que a sua organização não prevê adoptar uma plataforma de low-code.
Via: OutSystems.