Apesar das consequências associadas ao facto de os dados privados serem utilizados de forma errada ou acabarem nas mãos erradas, um em cinco (18%) indivíduos facilmente sacrificaria a sua privacidade e partilhava os seus dados para receber algo gratuito em troca. Mais de um terço (39%) até aceitaria receber dinheiro em troca para dar acesso total aos seus dados pessoais a estranhos.
É cada vez mais comum os empregadores e potenciais empregadores utilizarem plataformas sociais para saberem mais sobre a reputação dos seus colaboradores e candidatos, e verificarem se estes não têm comportamentos que desrespeitem a empresa.
Partilhando-a ou não abertamente, se a nossa informação for parar às mãos erradas online, isto pode ter um grande impacto no mundo real. A investigação da Kaspersky Lab descobriu que cerca de um quarto (26%) das pessoas já viu os seus dados pessoais serem acedidos por alguém sem o seu consentimento – valor que aumenta para um terço (31%) entre os 16 e os 24 anos.
As consequências deste acontecimento foram vastas e variadas: mais de um terço (36%) acabou, como resultado, por se sentir stressado. Isto cresce para 42% entre os 16 e os 24 anos; um em cinco (21%) inquiridos acabou por perder dinheiro, enquanto um quarto (25%) passou a ser incomodado por spam e anúncios indesejados.
Estas consequências acontecem apesar de muitos indivíduos adoptarem certas medidas para manter a sua informação secreta ou para bloquear o acesso a dados pessoais e confidenciais.
Com os hackers a assumirem-se aqueles que mais tememos que vejam ou acedam às nossas informações pessoais – seguindo-se a Internet, em geral, e o Governo – 62% das passwords dos utilizadores protegem os seus dispositivos, mantendo os dados privados.
Cerca de um terço (35%) verifica regularmente e altera as suas definições de privacidade nos dispositivos, serviços e apps que utiliza (subindo para 42% entre os 16 e os 24 anos e apenas um quarto (28%) para os utilizadores com mais de 55 anos); um quarto (25%) tapa as suas webcams para se proteger e um em cinco (21%) homens encriptam os seus dados, em comparação com apenas uma em dez (11%) mulheres.
Marina Titova, Responsável pela Área de Consumer Product Marketing na Kaspersky Lab, afirmou: “A privacidade de dados deve ser alcançável para todos. Os segredos devem ficar seguros e a perda de informação não deve ser uma expectativa, mas uma excepção em transacções online. Uma solução combinada de produtos de segurança e guias práticos podem ajudar a minimizar as ameaças e manter os dados online seguros”.
Via: Kaspersky Lab.