The Division é um shooter na terceira pessoa, que se passa numa realidade dos Estados Unidos da América em que população foi devastada por uma misteriosa doença que se começou a propagar através de notas de dólar, durante a corrida às compras da Black Friday.
O primeiro jogo passava-se em Nova Iorque, pouco tempo depois de a epidemia ter começado. A nossa personagem era um agente da The Division, mais propriamente da ‘Startegic Homeland Divsion’, um conjunto de operacionais, uma espécie de agentes adormecidos, colocados um pouco por toda a sociedade americana, que são activados em tempos de crises graves e que têm como missão restaurar a ordem. Para os ajudar existe um grande conjunto de tecnologias que podem ser empregues para lhes dar alguma vantagem em combate. Mas já lá iremos.
Seis meses depois
The Division 2 passa-se seis meses depois dos acontecimentos do primeiro episódio. A acção muda-se para Washington, uma cidade deserta, em processo de ser reclamada pela Natureza e ainda cheia de enfeites do fatídico Natal que se aproximava, mas que acabou por não ser comemorado por causa da epidemia.
Tal como no episódio anterior, The Division 2 é um shooter online com uma forte componente de história, misturada com zonas de ‘player vs. player’ chamadas Dark Zones, que podem ser exploradas e onde se consegue encontrar o melhor equipamento. Nestas “zonas negras” também se podem fazer missões que dão equipamento melhor, mas que tem de ser retirado por helicóptero.
No momento em que se pede a evacuação tem de se esperar junto a esse ponto até que o helicóptero levante voo sob pena de outro jogador ficar o nosso loot. É aqui que está um dos principais pontos de conflito em The Division: quando um agente é eliminado por outro, o que mata fica durante algum tempo com o estatuto de ‘Rogue’, o que é um convite aos outros, que ainda estão vivos, para que o eliminem.
Online mas atraente a quem não gosta de misturas
Apesar de ter mencionado que é um jogo online, a campanha faz-se perfeitamente em single palyer, se, como eu, não for muito de se meter em grupos. A main quest de The Division 2 vai buscar muita da estrutura a um RPG tradicional, em que se tem de progredir através de grind, ou missões principais (que avançam a história) e secundárias que dão acesso a recursos ou melhoramentos para as bases. Outro aspecto que é retirado directamente dos RPG tradicionais é o sistema de melhoramentos da blindagem e armadura. Quase tudo pode ser melhorado e tudo pode ser destruído ou vendido para arranjar materiais ou dinheiro.
Em The Division 2 o segredo é saber utilizar os obstáculos do cenário para se proteger e alvejar os inimigos. O sistema foi algo melhorado em relação ao primeiro, mas ainda é um pouco complicado quando alguém se aproxima demais porque, às vezes a nossa personagem não tem uma reacção suficientemente rápida.
Outra coisa que merece uma mudança é quando a nossa blindagem se gasta e iniciamos o processo de a substituir: saimos sempre detrás do sítio onde estavamos escondidos, e ficamos imóveis até o processo estar completo… entretanto já levámos com quatro ou cinco tiros. Houve também alguns momentos em que a minha personagem começava a disparar sozinha, mesmo sem ter clicado no botão do rato.
Visualmente, The Division 2 está tão bom, ou melhor que o primeiro episódio: enquanto este se passava num cenário de Inverno, este segundo passa-se no Verão, numa cidade já cheia de plantas e pequenos animais.
Editora: Ubisosft
Distribuidora: Ubisoft
Site: ubisoft.com
Plataformas: PS4, Xbox One, Windows
Preço: €69,99 (PS4, XBOX One), €59,99 (PC Windows)