Os ataques com Trojans bancários estão entre os mais populares para os hackers, pois estão focados directamente nos ganhos financeiros.
De acordo com os especialistas da Kaspersky Lab, este tipo de vírus rouba as credenciais dos sistemas de pagamento electrónico e de serviços bancários online das vítimas, interceptando senhas de uso único e, de seguida, enviando os dados para os hackers que estão por detrás dos Trojans.
Dos 889452 utilizadores atacados, quase 25% eram corporativos, número que se manteve bastante consistente nos últimos três anos.
Os dados recolhidos mostram que a Rússia se tornou no país mais atingido em 2018, representando mais de 22% dos utilizadores globais atacados com malware bancário. Seguindo-se a Alemanha (com uma participação acima de 20%) e Índia (quase 4%).
“Quando se trata de utilizadores individuais, podemos dizer que o ano de 2018 não lhes deu tréguas a nível de ameaças financeiras. Os dados mostram que esses fatídicos “bankers” ainda estão à procura de dinheiro e estão a aumentar, cada vez mais, os ataques. De particular interesse foi o Trojan bancário RTM, cujo crescimento explosivo aumentou os valores em 2018. Portanto, pedimos que os utilizadores tenham cuidado quando efectuam operações financeiras online a partir de computadores. Não subestimem o profissionalismo dos hackers de hoje em dia, deixando o computador desprotegido”, afirmou Oleg Kupreev, especialista em segurança da Kaspersky Lab.
Para se proteger contra o phishing financeiro, os especialistas da Kaspersky Lab aconselham os utilizadores a aplicar o mesmo nível de vigilância e segurança em todos os seus dispositivos, seja em computadores, tablets ou telemóveis.
As explorações por parte de hackers não têm limites, portanto, a segurança precisa de ser ampla de forma a minimizar o risco das informações confidenciais caírem em mãos erradas.
Via: Kaspersky Lab.