Já falámos muito no potencial para dar um impulso de realismo gigante aos jogos de computador que as novas gráficas da Nvidia podem trazer com tecnologias como a aceleração por hardware dos cálculos de ray-tracing. Como seria de esperar, nenhum fabricante de hardware ficou indiferente a estes avanços e todos apresentaram placas gráficas baseadas nesta nova plataforma da Nvidia.
Chegou agora a altura de testarmos a proposta da MSI, a Geforce 2080 RTX Duke. Trata-se de uma placa com as especificações base das GeForce RTX 2080, mas que pode ser acelerada pelo utilizador para conseguir tirar um pouco mais de desempenho deste novo chip gráfico.
O tamanho importa
A Duke é uma grande placa, aliás tem quase mais 10 cm de comprimento que as placas Asus que também já testámos. Em termos de espessura é um pouco mais fina que as Asus.
Tal como outras propostas, também esta gráfica da MSI utiliza três ventoinhas de refrigeração que são controladas pelo software e só funcionam quando é estritamente necessário para baixar os níveis de ruído do sistema. No que respeita às ligações de energia a Duke necessita de duas, mas ao contrário das Asus, uma é oito pinos e a outra usa apenas seis. Como é normal hoje em dia, a Duke também tem um sistema de iluminação LED que pode personalizar através de uma aplicação para Windows.
Por baixo do dissipador de calor gigante encontra-se o GPU RTX 2080 da Nvidia que tem 2944 núcleos CUDA e funciona a uma velocidade de relógio base de 1515 MHz e em 1845 MHz em modo boost. A memória dedicada é de 8 GB GDDR6. As ligações são as padrão nas 2080 RTX (1 HDMI 2.0, 3 DisplayPort e 1 USB Type-C).A resolução máxima a que a Duke consegue chegar é de 7680 x 4320.
Como tudo numa gráfica se resume à velocidade, passemos aos testes. Neste, usámos o mesmo setup que utilizámos para as RTX da Asus: um PC com um processador Intel Core i9 7900X numa motherboard Gigabyte Aorus com 32 GB de memória DDR4, armazenamento SSD M.2 da Corsair MP510 com 960 GB e uma fonte Corsair com 1000 W de potência máxima.
O sistema operativo utilizado foi o Windows 10 com a última actualização October Update. Tal como fazemos sempre, executámos um conjunto de testes sintéticos e jogos para determinar o desempenho desta placa em várias situações. Os testes são sempre executados sem recorrer a qualquer overclocking manual.
Como se poder ver pelos resultados, estas placas sem overclocking ficam um nada abaixo dos valores conseguidos por outro hardware comparável que já algo acelerado de fábrica. No entanto, no mundo real, não se nota absolutamente nada a diferença de desempenho.
Ponto final
Também a MSI oferece uma proposta sólida para a nova plataforma daNvidia. Mas, tal como todos os outros, sofre do mesmo problema: o preço. Esta gráfica custa,em média, cerca de 900 euros. É simplesmente demais para dar por uma placa gráfica, até porque, neste momento, não existem ainda títulos capazes de tirar o máximo partido do novo sistema deray-tracing, o que reduz estas gráficas essencialmente a 1080 mais rápidas.
+ Desempenho
– Preço
Medições: 2
Experiência de utilização: 5,2
Preço/qualidade: 1
Nota Final: 8
Fabricante: MSI
Site: msi.com
Preço: €910
Benchmarks
3D Mark (FireStrike) | Rise of the Tomb Raider (1920×1080 DX12 High FXAA) | Metro Last Light (1920×1080 16xAA Ultra) | |
MSI GeForce 2080 RTX Duke 8G | 25200 | 190 FPS | 191 FPS |
Características Técnicas
Motor Gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2080
Bus: PCI Express x16 3.0
Núcleos CUDA: 2944
Memória: 8GB GDDR6
Interface de Memória: 256 Bits
Ligações: 3 x DisplayPort, HDMI 2.0b, USB Type-C
Dimensões do produto: 314 x 120 x 50 mm