O estudo da Kaspersky Lab demonstra que 57% dos CISOs europeus considera que as estruturas mais complexas, que incluem armazenamento na cloud e mobilidade, representam um grande desafio de segurança, e que 50% dos mesmos se encontram preocupados com o aumento do número de ciberataques.
Os CISOs acreditam que os grupos de hackers com motivações financeiras (40%) e que os ataques maliciosos desde o interior da empresa (29%) se constituem os maiores perigos para as suas empresas, e que estas são as ameaças mais difíceis de prevenir.
Os orçamentos para a área da cibersegurança estão a crescer. Cerca de metade dos CISOs europeus (49%) espera que estes aumentem, enquanto a outra metade (49%) crê que se vão manter inalterados.
Desta forma, os CISOs enfrentam actualmente desafios orçamentais, uma vez que para os mesmos se torna impossível alcançar um retorno de investimento (ROI) ou alcançar uma protecção de 100% contra os ciberataques.
Os ciberataques podem chegar a ter repercussões dramáticas para as empresas. Mais de um quarto (27%) dos participantes do estudo da Kaspersky Lab refere que os danos reputacionais de um ciberataque podem ser seguidos por danos financeiros (25%).
Não obstante, apesar do impacto negativo de um ciberataque, apenas 26% dos responsáveis de segurança e TI questionados são membros do conselho administrativo das suas empresas.
Na Europa, entre aqueles que não o são, 4 em cada 10 (41%) acreditam que deveriam sê-lo. A maioria dos responsáveis de segurança e TI europeus (64%) acredita que participam adequadamente no processo de tomada de decisões na empresa.
“Historicamente, os orçamentos para a cibersegurança são vistos como um custo de baixa prioridade, embora hoje em dia isto esteja a mudar. O ataque às empresas modernas está a aumentar, assim como a sua frequência, impacto e o custo associados. O resultado é termos cada vez mais membros do conselho a tratar temas de segurança e TI numa lógica de investimento”, afirmou Alfonso Ramírez, director-geral da Kaspersky Lab Iberia.
Via Kaspersky Lab.