O Tribunal Judicial da Comarca de Évora veio dar razão à Aptoide forçando a Google a remover os alertas de malware centrados sobre o seu sistema de protecção, o Play Protect, no qual se encontrava a identificar a Aptoid como sendo uma aplicação potencialmente maliciosa, tendo forçado a sua remoção dos smartphones Android.
Em Julho de 2018, a Aptoide apresentou também uma queixa formal junto dos órgãos anti-trust da União Europeia contra a Google. A acção em questão “integrou um conjunto de queixas contra as práticas de concorrência desleal da Google, desta feita no seguimento do programa antivírus Android, o Google Play Protect, que em Junho deste ano pressionou os utilizadores, através de notificações, a desinstalar a Aptoide dos seus dispositivos alegando a possibilidade de download de aplicações maliciosas”.
Os utilizadores que optaram por manter a Aptoide instalada, apesar do aviso, constataram que a mesma deixara de funcionar impedindo a instalação de aplicações. Esta acção da Google “acabou por provocar prejuízos na Aptoide, estimando-se uma perda de 2.2 milhões de utilizadores nos últimos 60 dias”.
Para Paulo Trezentos, CEO da Aptoide, “Para nós, esta é uma vitoria importante para nivelar o mercado das app stores. Esperamos sinceramente que esta decisão possa ajudar outras startups a defenderem a inovação e a livre competição, independentemente da dimensão dos players concorrentes”.
A Aptoide “está actualmente a trabalhar com a sua equipa jurídica na preparação de uma acção principal para exigir da Google uma indemnização por todos os danos causados”.
Via Aptoide.