O parlamento do Uganda aprovou um imposto sobre a utilização de redes sociais de cerca de 200 xelins ugandeses, cerca de 4 cêntimos de euro que têm de ser pagos por todos os cidadãos que utilizem redes sociais e aplicações de mensagens, como o Whatsapp, Facebook ou Twitter.
Visto que, segundo os últimos números, o Uganda tem um rendimento per capita de 571 euros, 4 cêntimos por dia é uma quantia algo elevada neste contexto.
Em declarações à BBC, o presidente Yoweri Museveni, que apoia este imposto, disse que a utilização de redes sociais alimenta “mexericos”. O novo imposto terá de ser pago a partir de dia 1 de Julho, mas o governo não indicou a forma como vai arrecadar o imposto ou monitorizar as actividades dos cidadãos nas redes sociais.
O presidente em exercício já tinha suspendido o acesso às redes sociais durante as eleições de 2016, que acabou por ganhar com 60% dos votos.
O caso ugandês é o mais recente de medidas extremas para limitar o acesso das populações às redes sociais, recentemente o governo da Papua-Nova Guiné anunciou que ia bloquear o acesso ao Facebook durante um mês para analisar a forma como a população utiliza o serviço.