Segundo o estudo de Continuidade do Negócio da KPMG Portugal, que foi realizado entre Setembro e Novembro de 2017 através de dois questionários que inquiriram perto de 80 gestores e quatro Administradores executivos de empresas portuguesas da área das Telecomunicações, Energia, Retalho e Serviços Financeiros, Risco e Resiliência são dois conceitos constantemente presentes no dia-a-dia de qualquer empresa.
Além do crescimento, os gestores «preocupam-se cada vez mais com a continuidade do seu negócio caso este seja afectado, não apenas por questões de mercado ou económicas, mas por outros riscos, cada vez mais na ordem do dia».
No topo da lista de preocupações dos gestores da Continuidade do Negócio estão os incidentes de Cibersegurança (90% dos inquiridos) e a falha das Tecnologias de Informação (78%), em comparação com outros eventos de risco como a falha dos fornecedores críticos da cadeia de valor, a falha de utilities, incêndios, terrorismo ou desastres naturais.
A quase totalidade das organizações inquiridas no estudo da KPMG Portugal afirmou possuir algum nível de resiliência, ou seja, implementaram controlos preventivos para reduzir a exposição aos riscos relevantes para a sua actividade e mecanismos para recuperar as suas funções críticas no seguimento de um incidente disruptivo. Três quartos (76%) das organizações participantes neste estudo possuem equipas dedicadas com competências de Gestão da Continuidade do Negócio.
De acordo com Nasser Sattar, Head of Advisory da KPMG Portugal: «As transformações tecnológicas, climatéricas, sociais, políticas e económicas forçam as organizações a tornarem-se mais ágeis e proactivas na prevenção e resposta às novas ameaças emergentes. A Gestão da Continuidade do Negócio é por isso cada vez mais um tema na agenda dos Conselhos de Administração».
Via KPMG Portugal.