Se no passado, o lançamento de um novo modelo Z representava o novo topo de gama da família Xperia, com a chegada do X, a Sony Mobile decidiu trocar as voltas aos fãs da marca, com o lançamento de um equipamento que não consegue ser mais do que “modesto”, em relação àquilo a que Sony nos habituou.
Logo para começar temos um ecrã ligeiramente mais pequeno (5 polegadas contra as 5,2” do Xperia Z5), corpo mais leve e vidro frontal com cantos curvos, fruto de um maior empenho em termos ergonómicos. Esta diferença de peso, face ao Xperia Z5, deve-se à troca do vidro traseiro por um painel em alumínio, bem como da perda do isolamento contra água e poeiras, uma das características que sempre esteve presente na família Xperia Z.
A câmara mantém um sensor de elevada capacidade, com 23 MP, e recebe ainda um sistema de focagem híbrido significativamente mais preciso e software mais rápido; contudo, em contrapartida perde a possibilidade de captar vídeo em resolução 4K.
Uma das justificações poderá estar relacionada com a utilização de um processador mediano, o Qualcomm Snapdragon 650, embora este esteja certificado para lidar com conteúdos 4K. Assim, não se entende esta limitação. Talvez isto venha a ser corrigido com uma futura actualização de software.
E já que falamos em características técnicas, este Xperia X vem com 3 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento, sendo este expansível até aos 200 GB, através do uso de um cartão MicroSD. Se até aqui estas alterações não o chocam, talvez sabendo o preço pedido consiga entender a minha frustração, especialmente se tivermos em conta que o LG G5 tem um preço inferior e um desempenho significativamente superior, em tudo (menos autonomia), graças ao uso do poderoso processador Qualcomm Snapdragon 820.
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