Ficámos rendidos ao Huawei P9, pelo seu excelente desempenho, pelo elevado nível dos sensores de imagem e pela qualidade de construção (teste realizado na edição n.º 244), mas faltava-nos testar o modelo mais relevante, o Huawei P9 Plus, que recebe algumas funcionalidades adicionais.
Começando pelo óbvio, este equipamento vem com um ecrã maior, desta vez com 5,5 polegadas que, apesar de tudo, mantém a mesma resolução (Full HD 1920 x 1080), sem que isso implique uma degradação na qualidade de imagem reproduzida pelo mesmo.
Este ecrã, porém, além da maior dimensão, destaca-se pelo suporte à tecnologia Press Touch, que permite, através do sistema de reconhecimento de pressão, adicionar funções distintas, tanto a abrir aplicações, como a ver as imagens com zoom ou dispensar o uso dos botões de atalho de sistema inferiores (a minha favorita), bastando para tal pressionar com um pouco de força no local onde os botões estariam.
Internamente está quase tudo na mesma, como o processador Kirin 955 que utiliza um Quad-Core A72 de 2,5GHz e um Quad-Core A53 de 1,8GHz. Este, em conjunto com os 4GB de memória RAM garantiram um excelente desempenho, tanto nos testes como em utilização quotidiana, tendo sido um prazer usar este equipamento, embora a interface, para quem está habituado às soluções simples da Google, como o agrupamento as aplicações num menu específico, possa requerer alguma habituação.
Em termos de armazenamento, tudo na mesma (para a versão de topo do P9), ou seja, 64 GB de espaço, que podem ser ampliados através de um cartão MicroSD até um máximo de 256 GB. Por termos presente um ecrã maior e com mais funcionalidades, a Huawei viu-se obrigada a expandir a capacidade da bateria, tendo este P9 Plus recebido uma bateria de 3400 mAh, garantindo assim uma autonomia superior a 9:39 horas no teste de bateria do PCMark, o que representa quase dois dias de utilização real.
Antutu | PCMark (Work) | PCMark (Bateria) | 3DMark (Ice Storm Unlimited) |
97105 | 6652 | 579 minutos | 18494 |