Tal como aconteceu com o seu smartphone, a BQ volta a ser o primeiro fabricante a lançar um tablet com sistema operativo Ubuntu, mas com uma funcionalidade única: o facto de ser o primeiro tablet convergente do mundo.
Sim, leu bem, este tablet combina duas interfaces distintas para que o possa usar como tablet ou computador de secretária. Para esta última alteração é necessário usar um teclado e rato (por Bluetooth), bem como um monitor externo. Aqui, a resolução suportada varia de acordo com a resolução do ecrã que optar no tablet, estando este modelo disponível na versão HD (1280 x 800) e Full HD (1920 x 1200).
Em termos de equipamento, este é, visualmente, um tablet tradicional de dez polegadas, com botões de volume, power, entrada MicroUSB para alimentação da bateria e uma saída MicroHDMI, para poder ligar ao monitor externo.
Existe ainda uma entrada para cartões MicroSD para cartões até 64 GB, devido a limitações da norma FAT32, permitindo assim ampliar os 16 GB existentes. O resto da configuração conta com um processador MediaTek Mali-T720 Quad-Core de 1,5 GHz e 2 GB de memória RAM que, apesar de lidar bem com a interface tablet, revela ser insuficiente para garantir uma experiência livre de falhas quando usado em modo desktop.
Quanto ao sistema operativo, na sua vertente smartphone a experiência foi algo… insatisfatória. Mas, neste caso em concreto, a Ubuntu e a BQ realizaram um excelente trabalho a melhorar significativamente a experiência, já existindo aplicações e uma loja de apps que não transmitem a sensação de cada uma delas ser apenas um atalho no Firefox para acedermos à página da aplicação, como acontecia com a app do Facebook. A interface recebe ainda novas formas de interactividade, como um simples toque, duplo toque ou toque longo, além dos modos de swipe com dois e três dedos.