O R.A.T. Pro X, um dos melhores ratos para jogos que me passou pelas mãos, é uma máquina de personalização. Tudo nele pode ser mudado e adaptado ao tipo de utilização e, até certo ponto, à fisionomia do utilizador. Mas o Pro X tem um grave problema: é caro. Por isso, a Mad Catz lançou o R.A.T. Pro S uma versão menos personalizável do Pro X, mas também bastante mais acessível.
O Pro S pesa apenas onze gramas e tem um sensor PixArt PMW3310 que pode chegar aos 5000 dpi. Os seus oito botões podem ser programados, programação essa que pode ser gravada num dos três perfis guardados no próprio rato. Tal como acontece com os outros membros da família R.A.T., a peça traseira pode ser puxada para trás e para a frente, para fazer crescer ou diminuir o tamanho do rato. Neste caso, essa peça pode também ser inclinada para acomodar a posição de utilização.
Apesar de ser mais barato, a qualidade dos materiais e da montagem do R.A.T. é muito boa. O rato é mesmo leve, o que, para mim, é uma desvantagem: gosto de um pouco mais de inércia. Esse efeito não se pode simular através da alteração dos DPI do sensor. O software da Mad Catz que serve para programa os R.A.T. é, agora, bastante simples de usar e permite, por exemplo, atribuir funções específicas às teclas de forma automática quando se activa um determinado jogo. Por exemplo, no meu caso atribuí ao grande botão verde lateral a funcionalidade de escolher uma granada no jogo Tom Clancy’s The Division, em vez de ter de usar a tecla ‘G’ do teclado.